Resumo de Notícias

06/10/2014 10:30

O dólar subiu para um pico de quatro anos contra outras principais moedas em setembro. O índice do dólar está no caminho certo para atingir um de seus maiores ganhos mensais desde fevereiro de 2013, em meio a expectativas de que a Reserva Federal está perto de aumentar as taxas de juros. 

Em meados do mês, o Fed informou com mais detalhes como começará a aumentar as taxas de juro de curto prazo, assim que a hora chegar. O banco central também cortou o seu programa mensal de compra de ativos em mais USD$ 10 bilhões, mantendo-o no caminho certo a fim de terminar no próximo mês. 

O euro caiu para mínimos de dois anos contra o dólar, depois que dados mostraram que a taxa anual de inflação, na área do euro, desacelerou para uma baixa de 0,3%, em cinco anos, no mês de setembro. Os dados fracos adicionaram uma forte pressão, sobre o Banco Central Europeu, de implementar medidas de flexibilização quantitativa para afastar a ameaça de deflação na região. 

O iene caiu para seis pontos, mais baixos no ano, em relação ao dólar, com a provável continuação de uma postura de política monetária mais flexível, pelo Banco do Japão, em meio a preocupações sobre as perspectivas para a recuperação econômica. O dólar da Nova Zelândia era a principal moeda com pior desempenho em setembro, encerrando o mês com uma baixa em torno de 7%. As moedas dos mercados emergentes também foram duramente atingidas pelo dominate dólar, com o rublo russo caindo para níveis recordes contra a moeda americana. 

Em outros lugares, a divergência entre a Rússia e o Ocidente sobre o conflito na Ucrânia, bem como um aumento das tensões no Oriente Médio, sacudiram os mercados de ações. Protestos pró-democracia em Hong Kong também acrescentaram preocupações com os riscos geopolíticos. 

A cotação do MSCI World Index Stock estava com seu término mensal previsto em torno de 3% mais baixa e estava à caminho de sua pior queda trimestral desde o segundo trimestre de 2012, no auge da crise da dívida soberana da zona do euro. 

No mercado de commodities, o ouro fechou o mês com perdas de cerca de 6%, em meio a expectativas de taxas de juros mais altas nos EUA, o pior desempenho mensal em pouco mais de um ano. O metal precioso se esforça para competir com o suporte de ativos de rendimento quando as taxas estão em ascensão. 

O petróleo bruto encerrou o mês com mais de 1% de queda, enquanto o Brent caiu mais de 5%, assim que preocupações sobre uma abundância de suprimentos começou a pesar.